\"George e o remédio maravilhoso\", de Roald Dahl

Quem lê as histórias infantojuvenis de Roald Dahl acha estranho que tenha tido tanto sucesso enquanto autor de contos macabros. De facto, este escritor britânico de origem norueguesa é um excelente contador de histórias - há quem o considere o melhor do mundo - e capaz de criar os enredos mais fantásticos e impensáveis e as personagens mais surreais. É o caso do livro George e o remédio maravilhoso.


A avó de George é uma verdadeira bruxa! Não daquelas bruxas que viajam de vassoura e têm um enorme caldeirão a ferver com mistelas malcheirosas, mas é uma senhora muito desagradável e trata toda a gente muito mal! Gosta de comer lesmas e baratas e é assustadora e exigente. Não dá um minuto de sossego ao neto quando tem de ficar a tomar conta dela já que não sai do sofá da sala.


Um dia, George decide criar um remédio milagroso que cure a avó de tão má disposição e junta os ingredientes mais impensáveis: desde pasta dos dentes, a remédio para pulgas e graxa de sapatos, junta numa caçarola tudo o que encontra pela casa e nos anexos. Desta mistura vai resultar um remédio maravilhoso e mágico que terá um efeito inimaginável na avó e numa galinha em quem George também testa a sua mistela castanha.


Os resultados são, no mínimo, surpreendentes e vão deixar o pai de George eufórico! Além de pensar que vai ficar rico, o pai de George pensa no bem da Humanidade, mas os ingredientes são tantos e tão estranhos, em quantidades que não foram medidas, que vai ser impossível refazer a fórmula mágica. Durante as várias tentativas de reprodução do maravilhoso remédio de George, os resultados vão ser hilariantes e as experiências terminarão com uma tragédia. Ou não! Depende do ponto de vista, mas para saberes o que vai acontecer, tens de ler este livro tão maravilhoso como o remédio de George.


Vais divertir-te muito com as situações hilariantes e os pensamentos de George, mas atenção: não deves tentar reproduzir a fórmula mágica do remédio maravilhoso pois corres o sério risco de arder por dentro, pular, crescer, diminuir, assobiar... Enfim, as consequências poderão ser trágicas! Ou melhor: incrivelmente divertidas!



Lucinda Cunha

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